a) O tema da propaganda é a utilização de um medicamento específico contra os efeitos da ancilostomose, infecção popularmente conhecida como “amarelão”.

b) Jeca Tatu é um personagem criado pelo escritor Monteiro Lobato, apresentado na obra Urupês (1918). Ele representa o imaginário que os habitantes dos grandes centros urbanos à época faziam da população do meio rural, ou seja, ele é o arquétipo do caipira. Denotado por suas características negativas, o Jeca permanentemente é apresentado cansado. Seus hábitos de higiene não primam pelo asseio e, portanto, constantemente estava doente e sem ânimo. Sujeito à fadiga infinita, nunca demonstrou entusiasmo em trabalhar.

c) Uma das razões para empregar o Jeca Tatu na propaganda é que ele possui o conjunto de sintomas infecciosos que o medicamento se propõe a curar. Dessa forma, a solução para o cansaço permanente do Jeca seria tomar o remédio.
Além disso, uma outra razão remete ao imaginário social urbano do período, no qual a população rural como um todo é considerada “molenga e inerte”, ou seja, não adequada à produtividade em ritmo acelerado das metrópoles. E, portanto, o remédio corrigiria as posturas que prejudicam o avanço do progresso e a valorização do trabalho.