TEXTO I

TEXTO II

As máscaras não foram feitas para serem usadas; elas se concentram apenas nas possibilidades antropomórficas dos recipientes plásticos descartados e, ao mesmo tempo, chamam a atenção para a quantidade de lixo que se acumula em quase todas as cidades ou aldeias africanas.

FARTHING, S. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011 (adaptado).

Romuald Hazoumé costuma dizer que sua obra apenas manda de volta ao oeste o refugo de uma sociedade de consumo cada vez mais invasiva. A obra desse artista africano que vive no Benin denota o(a)

  • a

    empobrecimento do valor artístico pela combinação de diferentes matérias-primas.

  • b

    reposicionamento estético de objetos por meio da mudança de função.

  • c

    convite aos espectadores para interagir e completar obras inacabadas.

  • d

    militância com temas da ecologia que marcam o continente africano.

  • e

    realidade precária de suas condições de produção artística.

A obra de Romuald Hazoumé aproveita materiais descartados e os ressignifica, alterando-lhes o papel que assumiam na sociedade. Deixam de ser lixo para tornar-se expressão artística de caráter crítico em relação ao consumismo que agride o meio ambiente.