A partir do momento em que determinado espaço (periférico ou central, mas tido como degradado e desvalorizado) passa a ser incorporado pelas estratégias do mercado imobiliário, em geral articuladas com as do Estado, temos como tendência uma imanente possibilidade de conflito.

(Glória da A. Alves. “A mobilidade/imobilidade na produção do espaço
metropolitano”. In: Ana F. A. Carlos et. al. (orgs.).
A produção do espaço urbano, 2019.)

Nas cidades brasileiras, uma manifestação do conflito destacado no excerto é

  • a

    a formação de zonas econômicas especiais.

  • b

    a realização do ajuste estrutural.

  • c

    o incremento da segregação socioespacial.

  • d

    o estímulo à inversão demográfica.

  • e

    a ampliação da centralidade urbana.

O mercado imobiliário, em geral articulado com o Estado, busca espaços urbanos em que se possa provocar um efeito de valorização e consequente ganho financeiro através da especulação imobiliária. Para tal, o mercado busca áreas já tidas como degradadas e desvalorizadas para realizar “revitalizações” e valorização, o que, por consequência, irá provocar uma segregação socioespacial, principalmente dos antigos residentes de menor poder aquisitivo, processo conhecido como gentrificação.