Depois do estabelecimento do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama em 1499, a Coroa portuguesa logo preparou nova expedição, tendo como base as informações recolhidas pelo navegante. E essa era mesmo a melhor saída para o pequenino reino português, que ficava justamente na boca do Atlântico.

(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2018.)

Além do motivo apresentado no excerto, contribuíram para que Portugal se lançasse à expansão marítima

  • a

    o interesse por colonizar o litoral africano e a disposição militar para a reconquista ibérica.

  • b

    a aliança política e comercial com a Coroa de Castela e a posição geográfica do país.

  • c

    a busca pelas especiarias da América e o desenvolvimento de uma indústria bélica.

  • d

    o desenvolvimento de instrumentos náuticos e a articulação entre interesses comerciais e religiosos.

  • e

    a precoce unificação política e a necessidade de insumos para a nascente indústria têxtil.

A expansão marítima portuguesa, pioneira frente aos outros países que também se lançaram ao Atlântico, é um processo que converge variadas causas. Dentre os fatores que possibilitaram o pioneirismo português, além da posição geográfica estratégica, destacam-se o desenvolvimento de tecnologias náuticas e a confluência de interesses comerciais, articulando anseios dos monarcas e dos comerciantes; houve também propósitos religiosos, vinculados à vontade da Igreja Católica de expandir a fé cristã para o além-mar.