Em “o lobisomem, para perpétua e suprema vergonha de toda a sua classe, andava acumulando novos pecados sobre os pecados antigos, e dando-se à prática de excessos menos merecedores de exorcismos que de cadeia” (3º parágrafo), o trecho sublinhado constitui um exemplo de 

  • a

    sinestesia. 

  • b

    paradoxo. 

  • c

    pleonasmo. 

  • d

    hipérbole. 

  • e

    eufemismo.

Ao afirmar que o lobisomem dava-se “à prática de excessos menos merecedores de exorcismos que de cadeia”, o cronista sugere que não se estava diante de uma assombração, mas de um criminoso comum. Por dizer isso de modo indireto, atenuando o peso dessa revelação, o cronista está recorrendo ao eufemismo.