Na economia do Chile, entre outros aspectos, destacam-se as indústrias vitivinícola, agrícola, pesqueira e mineira. Houve um ciclo muito forte de exportação de matérias primas que produziu um grande crescimento econômico, no chamado “milagre chileno”, a partir dos anos 1980. Segundo o Banco Mundial, o paradoxo foi o aumento brutal da desigualdade. As consequências surgiram em 2019, com protestos sociais que culminaram com uma Assembleia Constituinte para rever a Constituição vigente, ainda um resquício do período da ditadura.
(Adaptado de https://brasil.elpais.com/internacional/2021-07-04/chile-iniciaum-novo-ciclo-e-comeca-a-redigir-a-constituicao-que-substituira-a-de-pino
chet.html. Acessado em 03/07/2021.)
Sobre a formação socioespacial chilena, é correto afirmar que
O Chile e diversos outros países da América Latina têm vivenciado, desde 2019, um conjunto de revoltas populares contra políticas neoliberais que agravaram a situação da desigualdade e da pobreza nesses países. Vale relembrar que o neoliberalismo é uma vertente do capitalismo que defende a mínima intervenção do Estado na economia e tem como uma de suas pautas a realização de privatizações generalizadas e que, no Chile, essa prática teve uma grande ascensão nas décadas de 1970 e 1980 durante a ditadura de Pinochet.
Também vale destacar que a economia do Chile detém a maior extração de cobre do mundo, concentrada na região do Atacama, e uma forte participação da piscicultura de salmão na região da Patagônia, onde essa espécie se concentra devido à presença de águas mais frias.