No poema, o eu-lírico aborda, animado, o prazer de comer alimentos pouco saudáveis, mas que lhe proporcionem felicidade. Nas primeiras estrofes, ao se referir aos vegetais e frutas (alface, cenouras, peras e maçãs), o enunciador desdenha desses alimentos, dizendo preferir outras comidas que lhe proporcionem mais prazer, como arroz, feijão e carnes, mesmo que isso prejudique sua saúde. Para ele, é preferível comer alimentos pouco saudáveis, mesmo que isso implique viver menos, a viver uma vida mais longa, sem o prazer da alimentação.