Até o século XIV, houve uma doença muito disseminada e muito temida: a lepra. Nas cidades, foram construídos hospitais especializados para os leprosos. […] Como se pensava que a lepra era contagiosa, os leprosos que andavam pelas ruas deviam sacudir uma espécie de sineta, a “matraca”.
(Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos, 2007.)
A lepra (ou hanseníase) era temida na Idade Média porque
A hanseníase (ou Lepra) tem sintomas diferentes da disenteria, portanto não foi confundida com ela; não é uma doença sexualmente transmissível e não havia cura conhecida na Idade Média, mesmo assim, não chegou a ser tão devastadora quanto a Peste Negra. Comumente trazia sofrimento e morte para os infectados e era uma doença muito estigmatizada na Idade Média. Havia enorme preconceito com doentes e muitas vezes sua condição era associada a uma punição de Deus.