O processo contemporâneo de metropolização do espaço e a grande metamorfose que vem ocorrendo em algumas metrópoles têm significado mudanças territoriais expressivas. Há intensificação e multiplicidade de fluxos de pessoas, mercadorias e informações, bem como crescimento do número de cidades conurbadas, onde não se distingue muito bem, na continuidade da imensa área construída, o limite municipal de cada uma delas. Tanto em São Paulo, por exemplo, como na Cidade do México, em Buenos Aires ou em Santiago, vamos encontrar a manifestação desse momento mais avançado da urbanização.

(Adaptado de Sandra Lencioni, A metamorfose de São Paulo:
o anúncio de um novo mundo de aglomerações difusas.
Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba,
n.120, p. 133-148, jan./jun., 2011.)

Tendo em vista a metrópole contemporânea, é correto afirmar que se trata de uma 

  • a

    única aglomeração, mas dispersa e fragmentada, onde fluxos imateriais regem um conjunto diferenciado de lugares. 

  • b

    única aglomeração, pois é compacta e coesa, onde fluxos imateriais regem um conjunto diferenciado de lugares. 

  • c

    metrópole compacta e coesa, organizada exclusivamente por uma estrutura hierárquica de fluxos imateriais. 

  • d

    metrópole dispersa e fragmentada, organizada exclusivamente por uma estrutura hierárquica de fluxos materiais.

A metrópole contemporânea corresponde a uma grande mancha urbana dispersa, formada pela conurbação de diversos munícipios em torno de uma cidade principal, regidos e interligados por uma densa rede de fluxos imateriais (informação e comunicação). Apesar da continuidade da área construída, as metrópoles contemporâneas caracterizam-se pela fragmentação socioespacial, em decorrência das grandes desigualdades socioeconômicas existentes entre as diferentes cidades e bairros que formam essa única aglomeração.