Embora tenha relação com estímulos à produção e aos investimentos em infraestrutura no país, a dívida externa brasileira é um obstáculo

  • a

    ao pleito do Brasil de se tornar líder econômico do Mercosul, já que uma das condições para o recebimento de recursos é a submissão do país ao FMI. 

  • b

    à participação brasileira em órgãos reguladores, já que os contratos que garantem o pagamento compulsório da dívida comprometem a autonomia decisória do país. 

  • c

    ao superávit da balança comercial brasileira, já que o recebimento de recursos é atrelado à compra de produtos fabricados pelos países credores. 

  • d

    à entrada do país no Conselho de Segurança da ONU, já que a existência de dívidas sinaliza a falta de controle do país sobre sua própria economia. 

  • e

    à redução das desigualdades sociais, já que parte dos recursos públicos arrecadados é destinada ao pagamento de parcelas e dos juros da dívida.

A dívida externa brasileira é uma das maiores entre os países em desenvolvimento do mundo, apesar do maior controle sobre o seu crescimento nas últimas décadas. Os gastos com a amortização dos empréstimos contraídos pelo governo, que chegam próximo a US$ 2 bilhões, diminuem a capacidade de investimentos públicos em setores estratégicos, como saúde, educação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que poderiam promover a redução das desigualdades sociais no país.