A primeira corrida para a região ocorreu no Sudão, em 2011. Começou no norte, perto do Vale do Nilo, depois se espalhou para o oeste, para Darfur, favorecida por uma nova geração de detectores de metais baratos e fáceis de usar. Depois, a “frente pioneira” avançou de leste para oeste, sem controle, pegando outros Estados de surpresa. Fora de qualquer estrutura legal, indivíduos com equipamentos de baixo custo — sudaneses em sua maioria — descobriram áreas de interesse no Chade, particularmente no norte, em 2013; em seguida, no sul da Líbia e Níger, em 2014; na Mauritânia, em 2016; e, mais recentemente, em 2018, no norte do Mali. No deserto, a extração está apenas começando e faz crescer a incerteza em uma região já desestabilizada.

(Rémi Carayol. https://diplomatique.org.br, 08.01.2020. Adaptado.)

A região que tem atraído a atenção de populações africanas e o minério explorado correspondem, respectivamente,

  • a

    ao Magrebe e ao diamante. 

  • b

    ao Saara e à prata. 

  • c

    ao Magrebe e ao ouro. 

  • d

    ao Sahel e ao ouro. 

  • e

    ao Sahel e ao diamante.

O texto destaca países que fazem parte do Sahel, região africana que engloba a faixa de clima semiárido que contorna o sul do Saara. Esse território estende-se de leste a oeste do continente e atravessa vários países como Sudão, Mali, Chade, Niger e Mauritânia. O texto também enfatiza que essa região sofreu os impactos sociais e econômicos gerados pela corrida na busca por um recurso mineral, favorecida por uma nova geração de detectores de metais baratos e fáceis de usar, fato que sugere que o ouro seja o recurso explorado.