Os diferentes tipos de café que consumimos nem sempre vêm da mesma espécie de planta. As duas espécies de café mais utilizadas são Coffea canephora e Coffea arabica. A primeira é diploide (2n = 22) e a segunda é tetraploide (2n = 44). Acredita-se que a espécie tetraploide surgiu de um cruzamento natural entre C. canephora e C. eugenioides, ambas diploides, há milhões de anos. De fato, as análises genéticas atuais nos cromossomos de C. arabica detectam os alelos de ambas as origens.

A alteração cromossômica que poderia explicar o surgimento do café da espécie C. arabica é:

  • a

    Duplicação em uma das plantas parentais antes do cruzamento.

  • b

    Inversão durante a meiose gamética em ambas as plantas parentais.

  • c

    Separação desigual na meiose gamética de uma das plantas parentais.

  • d

    Falha na separação durante a meiose gamética em ambas as plantas parentais.

  • e

    Deleções durante as primeiras mitoses zigóticas na planta descendente C. arabica.

O processo de formação da espécie C. arabica envolveu um processo de duplicação cromossômica, o qual acarretou uma poliploidia em algum momento durante a formação da nova espécie.

Obs.: Devemos lamentar que a explicação colocada na alternativa não seja muito precisa e não remeta de modo claro para o mecanismo que é aceito pela ciência sobre a origem da espécie C. arabica. Os candidatos marcariam a alternativa A apenas por exclusão das demais alternativas.