O planejamento deixou de controlar o crescimento urbano e passou a encorajá-lo por todos os meios possíveis e imagináveis. Cidades, a nova mensagem soou em alto e bom som, eram máquinas de produzir riquezas; o primeiro e principal objetivo do planejamento devia ser o de azeitar a máquina.

HALL, P. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do projeto
urbanos no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2016 (adaptado).

O modelo de planejamento urbano problematizado no texto é marcado pelo(a)

  • a

    primazia da gestão popular. 

  • b

    uso de práticas sustentáveis. 

  • c

    construção do bem-estar social. 

  • d

    soberania do poder governamental. 

  • e

    ampliação da participação empresarial.

As cidades, assim como mencionado no texto, passaram a adotar uma lógica de planejamento urbano vinculado diretamente ao sistema produtivo capitalista, visando, em grande parte, à acumulação do capital e à geração de riquezas, orientadas por grupos empresariais que seguem a mesma lógica.