TEXTO I

TEXTO II

O Rio Tietê está morto. Ao menos uma parte dele: 137 quilômetros, para ser mais preciso. Uma pesquisa da Fundação SOS Mata Atlântica mostra que, em 2016, o trecho do rio com qualidade de água classificada como ruim ou péssima começa em Itaquaquecetuba, passa por toda a Região Metropolitana de São Paulo e chega até Cabreúva, já no interior de São Paulo. Nesse trecho, a água não tem oxigênio suficiente para abrigar vida.

Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 7 dez. 2017 (adaptado).

Considerando a análise dos textos, a condição atual desse rio tem como origem a

  • a

    valorização do sítio urbano. 

  • b

    extinção da vegetação nativa. 

  • c

    recepção de densa carga de dejetos. 

  • d

    captação desordenada do regime pluvial. 

  • e

    expansão do uso de defensivos químicos.

Baseado no texto I (foto do rio Tietê cortando parte da grande São Paulo) e no texto II, que apresenta a qualidade de sua água na região, conclui-se que tal rio se encontra “morto” no trecho destacado, ou seja, não tem oxigênio suficiente para permitir a existência de vida. Essa situação decorre da carga de esgoto domésticos, esgoto industrial clandestino e dejetos sólidos lançados pela população local. O processo de despoluição do rio se arrasta há anos, não tendo produzido resultados ainda significativos.