O Monte Everest é o pico mais elevado do planeta, localizado na cordilheira do Himalaia, na fronteira da China e Nepal, com 8.848 metros de altitude. Possui cinco estações meteorológicas em diferentes altitudes funcionando desde 2019, entre elas a estação mais elevada do planeta (8.430 m), que registra dados valiosos para a climatologia. Esse projeto foi liderado pelo Dr. Paul Andrew Mayewski, geógrafo e climatologista, cuja equipe projetou e treinou por meses para instalar a estação meteorológica em tal condição adversa em menos de 90 minutos.

Disponível em https://www.climadeensinar.com.br/. Adaptado.
 

A dificuldade de instalação da estação na altitude citada deve-se

  • a

    às elevadas condições de umidade provenientes do derretimento de neve.

  • b

    à ocorrência de chuvas intensas, que aumentam os riscos de avalanches. 

  • c

    às temperaturas reduzidas e à baixa concentração de oxigênio nessa altitude.

  • c

    aos dias mais curtos nessa altitude, o que reduz o brilho solar.

  • b

    à elevada pressão atmosférica, que produz ventos intensos nessa altitude.

A dificuldade de instalação de estações meteorológicas no Monte Everest, assim como em outras regiões montanhosas, deve-se às baixas temperaturas decorrentes do aumento da altitude. Além disso, regiões com elevada altitude também apresentam menor pressão atmosférica e menor disponibilidade de moléculas de oxigênio, o que compromete o processo de respiração dos seres humanos e dificulta a execução de diferentes atividades. Geralmente, em elevadas altitudes, as pessoas podem sentir dor de cabeça, falta de ar, aceleração de batimentos cardíacos, entre outros sintomas.