O esquema apresenta a linha de urbanização da sociedade, que vai do 0 ao 100%. Considerando os referenciais trazidos no esquema, fazem parte do contexto identificado na chamada "zona crítica":

  • a

    Monetarismo; Revolução Industrial; lei Bill Aberdeen.

  • b

    Comunismo; centralização do poder; New Deal.

  • c

    Neoliberalismo; elevada urbanização; crise hipotecária de 2008.

  • d

    Neocolonialismo; Revolução Agrária; quebra da Bolsa de Nova Iorque.

  • e

    Mercantilismo; financeirização da economia; Acordo de Vestfália.

As transformações sofridas pelas cidades ao longo do tempo, sejam na sua função, tamanho ou paisagem, são consequência direta de mudanças socioeconômicas e políticas de uma sociedade. Na medida em que a urbanização avança e o meio urbano passa a predominar em relação ao agrário, também o modo de vida urbano e suas necessidades passam a ter mais importância. Na transição entre a cidade industrial e a zona crítica, quando a maior parte da população já habita as cidades, em alguns países as mudanças nas relações de produção ocasionam a precarização do trabalho e o aumento do desemprego em geral, o que não apenas eleva o déficit habitacional, como também reforça a segregação. Durante esse contexto neoliberal, a solução para a questão da moradia passou a ser a aquisição de imóveis com base no endividamento em massa da população, o que, em partes, foi responsável pela crise hipotecária de 2008.