O oxímetro é usado na triagem para a Covid-19. Acoplado ao dedo, ele emite luz em dois comprimentos de onda (660 nm e 940 nm) e mede a quantidade de luz absorvida (A) em cada caso. A partir disso, determina a concentração percentual de oxi-hemoglobina (HbO2) e de desoxi-hemoglobina (Hb) no sangue. Valores entre 95 e 100% para HbO2 indicam normalidade. Simplificadamente, as quantidades de luz absorvidas em cada comprimento de onda (A) se relacionam matematicamente às concentrações [HbO2] e [Hb] conforme as seguintes equações:

Hb (aq) + O2(aq) → HbO2 (aq)

A (em 660 nm) = 320 [HbO2] + 3227 [Hb]

A (em 940 nm)= 1214 [HbO2] + 693 [Hb].

Considere que uma pessoa tenha chegado ao hospital com baixa saturação de O2 no sangue e, depois de submetida à oxigenoterapia, começa a ter a saturação normalizada. Em relação às medidas iniciais, quando a saturação de O2 começa a subir, a absorção de luz indicada pelo oxímetro

  • a

    diminui em 660 nm e aumenta em 940 nm. 

  • b

    aumenta em 660 nm e diminui em 940 nm. 

  • c

    aumenta em ambos os comprimentos de onda.

  • d

    diminui em ambos os comprimentos de onda.

No comprimento de onda de 660 nm, a absorção que indica a concentração de Hb é maior do que a do HbO2. Assim, a concentração de oxigênio no sangue é baixa.

No comprimento de onda de 940 nm, tem-se o inverso: a absorção que indica a concentração de Hb é menor do que a do HbO2. Assim, a concentração de oxigênio no sangue é alta.

Quando a concentração de oxigênio começa a subir, a concentração de HbO2 vai aumentar e a de Hb vai diminuir, ou seja, a absorção de luz indicada pelo oxímetro diminui em 660 nm e aumenta em 940 nm.