Da parte dos bárbaros, tudo parece indicar que a forte estrutura hierárquica favoreceu a conversão das populações, em particular das tribos, uma vez que essa era a forma de estrutura social mais comum. Aqui e ali aparecem resistências de chefes, mas no conjunto a conversão dos chefes leva à conversão da população.

(Jacques Le Goff. O Deus da Idade Média, 2017.)

O processo de cristianização dos povos que ocuparam a Europa Ocidental com o fim do Império Romano do Ocidente implicou

  • a

    a imbricação dos poderes seculares e eclesiásticos nas sociedades europeias. 

  • b

    a divisão de terras da Igreja com as nações recentemente instaladas na Europa. 

  • c

    a constituição de um poder político centralizado sobre o conjunto da Europa. 

  • d

    a elitização progressiva do culto monoteísta em meio às populações europeias. 

  • e

    a oposição do clero reformista à absorção de crenças pagãs pela Igreja europeia.

Ao longo da Idade Média, houve um movimento crescente de conversões ao cristianismo por parte das antigas tribos bárbaras. Conforme descrito no texto, ao se converterem, as lideranças tribais (seculares) levavam também a população a se converter. Assim as lideranças seculares e religiosas iam se sobrepondo perante a sociedade europeia.