Leia o trecho extraído de uma notícia veiculada na internet:

“O carro furou o pneu e bateu no meio fio, então eles foram obrigados a parar. O refém conseguiu acionar a população, que depois pegou dois dos três indivíduos e tentaram linchar eles. O outro conseguiu fugir, mas foi preso momentos depois por uma viatura do 5º BPM”, afirmou o major.

Disponível em https://www.gp1.com.br/

No português do Brasil, a função sintática do sujeito não possui, necessariamente, uma natureza de agente, ainda que o verbo esteja na voz ativa, tal como encontrado em:

  • a

    .“O carro furou o pneu”. 

  • b

    “e bateu no meio fio”. 

  • c

    “O refém conseguiu acionar a população”. 

  • d

    “tentaram linchar eles”. 

  • e

    “afirmou o major”.

Na frase, o termo "o carro" exerce a função sintática de sujeito, mas claramente não assume papel semântico de agente, ou seja, de executor da ação. Não faz sentido atribuir ao carro o papel de causador da ação de furar o pneu.