No período da Guerra Fria, os conflitos geopolíticos implicavam riscos nucleares e ataques físicos a infraestruturas como estradas, redes elétricas ou gasodutos. Hoje, além dessas implicações, a Ciberguerra ou Guerra Fria Digital

  • a

    representa uma possibilidade real de interferência em sistemas informacionais nacionais, mas seu uso efetivo mantém-se apenas como uma ameaça.

  • b

    baseia-se na capacidade integrada de sistemas computacionais espionarem governos antagônicos, com o objetivo de manipular informações de todo tipo.

  • c

    envolve o uso de softwares (malwares) e programas robôs para invadir redes sociais e computadores, mas nunca interferiu em processos eleitorais.

  • d

    visa ao controle da informação como uma forma de poder político, mas inexistem, no mundo, cibercomandos, ou seja, a quarta força armada.

A chamada “Ciberguerra” ou “Guerra Fria Digital” caracteriza-se por ser uma modalidade de guerra que não utiliza armas físicas, mas utiliza meios eletrônicos e informacionais no chamado ciberespaço. Esse tipo de guerra ganhou notoriedade nos últimos anos a partir de evidências do uso de meios virtuais que interferiram em eleições, na espionagem de empresas e de pessoas públicas ocupantes de cargos institucionais, e no uso de programas robôs que infectaram e danificaram as usinas de enriquecimento de urânio do Irã, país que apresenta um governo antagônico à política norte-americana e de seus principais aliados geopolíticos.