A esquistossomose (barriga-d’água) caracteriza-se pela inflamação do fígado e do baço causada pelo verme Schistosoma mansoni (esquistossomo). O contágio ocorre depois que larvas do verme são liberadas na água pelo caramujo do gênero Biomphalaria, seu hospedeiro intermediário, e penetram na pele humana. Após o diagnóstico, o tratamento tradicional utiliza medicamentos por via oral para matar o parasita dentro do corpo. Uma nova estratégia terapêutica baseia-se na utilização de uma vacina, feita a partir de uma proteína extraída do verme, que induz o organismo humano a produzir anticorpos para combater e prevenir a doença.

Instituto Oswaido Cruz/Fundação Oswaldo Cruz (lOC/Fiocruz). Fiocruz anuncia nova fase de vacina para esquistossomose. Disponível em: http://agenda.fiocruz.br. Acesso em: 3 maio 2019 (adaptado).

Uma vantagem da vacina em relação ao tratamento tradicional é que ela poderá

  • a

    impedir a penetração do parasita pela pele.

  • b

    eliminar o caramujo para que não haja contágio.

  • c

    impedir o acesso do esquistossomo especificamente para o fígado.

  • d

    eliminar o esquistossomo antes que ocorra contato com o organismo.

  • e

    eliminar o esquistossomo dentro do organismo antes da manifestação de sintomas.

Ao receber a vacina, o indivíduo produz anticorpos e estabelece memória imunológica contra o esquistossomo.
Dessa forma, o parasita é atacado no momento em que entra no corpo humano, sendo eliminado antes que se instale no organismo e provoque os sintomas da doença.