Foi-se o tempo em que era possível mostrar um mundo econômico organizado em camadas bem definidas, onde grandes centros urbanos se ligavam, por si próprios, a economias adjacentes “lentas”, com o ritmo muito mais rápido do comércio e das finanças de longo alcance. Hoje tudo ocorre como se essas camadas sobrepostas estivessem mescladas e interpemeadas. Interdependências de curto e longo alcance não podem mais ser separadas umas das outras.
BRENNER, N. A globalização como reterritorialização. Cadernos Metrópole,
n. 24, jul.-dez. 2010 (adaptado).
A maior complexidade dos espaços urbanos contemporâneos ressaltada no texto explica-se pela
A maior complexidade dos espaços urbanos contemporâneos sugere que tais locais devem ser concebidos como áreas preponderantemente “Glocais”, ou seja, a escala ou rede local está inserida, integrada ou sobreposta à escala ou rede global. Esta, por sua vez, parece permear simultaneamente todos os aspectos da escala local, resultando assim numa articulação de redes multiescalares.