TEXTO I

Há mais de duas décadas, os cientistas e ambientalistas têm alertado para o fato de a água doce ser um recurso escasso em nosso planeta. Desde o começo de 2014, o Sudeste do Brasil adquiriu uma clara percepção dessa realidade em função da seca.

TEXTO II

Dinâmicas atmosféricas no Brasil

Elementos relevantes ao transporte de umidade na América do Sul a leste dos Andes pelos Jatos de Baixos Níveis (JBN), Frentes Frias (FF) e transporte de umidade do Atlântico Sul, assim como a presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), para um verão normal e para o verão seco de 2014. “A" representa o centro da anomalia de alta pressão atmosférica.

MARENGO. J. A. et al. A seca e a crise hídrica de 2014-2015 em São Paulo. Revista USP. n. 106. 2015 (adaptado).

De acordo com as informações apresentadas, a seca de 2014, no Sudeste, teve como causa natural o(a)

  • a

    O constituição de frentes quentes barrando as chuvas convectivas.

  • b

    formação de anticiclone impedindo a entrada de umidade.

  • c

    presença de nebulosidade na região de cordilheira.

  • d

    avanço de massas polares para o continente.

  • e

    baixa pressão atmosférica no litoral.

Em anos com verões normais, a região sudeste fica sob influência de uma zona de baixa pressão atmosférica denominada Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), o que contribui para a formação de nuvens e precipitações. Já em 2014, o verão na região sudeste foi marcado por baixos índices de pluviosidade, o que se deve à presença de um anticiclone (zona de alta pressão atmosférica) que impede a entrada de umidade e suprime o movimento ascendente de ar.