O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo muito particular: é uma guerra - ou a Conquista -, como se dizia então. E um mistério continua: o resultado do combate. Por que a vitória fulgurante, se os habitantes da América eram tão superiores em número aos adversários e lutaram no próprio solo? Se nos limitarmos à conquista do México - a mais espetacular, já que a civilização mexicana é a mais brilhante do mundo pré-colombiano - como explicar que Cortez, liderando centenas de homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma, que dispunha de centenas de milhares de guerreiros?

TOOOROV. T. A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes. 1991 (adaptado).

No contexto da conquista, conforme análise apresentada no texto, uma estratégia para superar as disparidades levantadas foi

  • a

    implantar as missões cristãs entre as comunidades submetidas.

  • b

    utilizar a superioridade física dos mercenários africanos.

  • c

    explorar as rivalidades existentes entre os povos nativos.

  • d

    introduzir vetores para a disseminação de doenças epidêmicas.

  • e

    comprar terras para o enfraquecimento das teocracias autóctones.

A civilização mexicana na América Pré-Colombiana se desenvolveu apoiando-se em uma poderosa força militar, que gradualmente foi subjugando diversos povos vizinhos. Os espanhóis, no momento inicial da conquista, utilizaram-se de várias estratégias  para viabilizar seus objetivos. Uma dessas estratégias foi perceber as tensões existentes entre os nativos e assim explorar essa situação para garantir a vitória militar.