Detroit foi símbolo mundial da indústria automotiva. Chegou a abrigar quase 2 milhões de habitantes entre as décadas de 1960 e 1970. Em 2010, porém, havia perdido mais de um milhão de habitantes. O espaço urbano entrou em colapso, com fábricas em ruínas, casas abandonadas, supressão de serviços públicos essenciais, crescimento da pobreza e do desemprego. Em 2013, foi decretada a falência da cidade. Essa crise urbana vivida por Detroit resulta dos seguintes processos:

  • A

    ascensão do taylorismo; protecionismo econômico e concorrência com capitais europeus; deslocamento de indústrias para cidades vizinhas. 

  • B

    consolidação do regime de acumulação fordista; protecionismo econômico e concorrência com capitais europeus; deslocamento de indústrias para outros países; 

  • C

    declínio do toyotismo; liberalização econômica e concorrência com capitais asiáticos; deslocamento de indústrias para cidades vizinhas. 

  • D

    ascensão do regime de acumulação flexível; liberalização econômica e concorrência com capitais asiáticos; deslocamento de indústrias para outros países.

O colapso econômico do espaço urbano de Detroit foi resultado das transformações que ocorreram no mundo, entre as décadas de 1960 e 1970: no campo da estrutura da produção fabril – como decorrência da expansão do regime de acumulação flexível –, e do fluxo de produção industrial como resultado da internacionalização promovida pelas empresas transnacionais de suas produções. Acrescenta-se a isso o fato de a estrutura industrial de Detroit não ter conseguido como outras cidades dos Estados Unidos adaptar-se à nova realidade industrial.