Vistas em conjunto, as aspirações ruralistas não eram contraditórias ou incompatíveis com o programa desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. A ideia de incompatibilidade entre o projeto nacional desenvolvimentista e os interesses agrários era uma ficção.
(Adaptado de Vânia Moreira, “Os Anos JK: industrialização e modelo oligárquico de desenvolvimento rural”,
em Jorge Ferreira e Lucília Delgado (Orgs.), O Brasil Republicano. v. 3. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003, p. 169-170.)
Considerando a composição do setor rural nacional e o programa desenvolvimentista do governo JK, é correto afirmar que:
O Presidente Juscelino Kubitschek (1956-1960) incorporou o programa desenvolvimentista em seu governo por meio do Plano de Metas. Apesar da concentração de investimentos no setor industrial, o Plano de Metas fomentou políticas de modernização da agricultura. O decorrente incremento da produção agrícola foi absorvido pela ampliação do mercado consumidor no período, satisfazendo os interesses das aristocracias rurais.