Na Europa, os artistas continuam a explorar caminhos traçados pelos primeiros pintores abstratos. Mas a abstração desses artistas não é geométrica: sua pintura não representa nenhuma realidade, tampouco procura re-produzir formas precisas. Cada artista inventa sua própria linguagem. Cores, formas e luz são exploradas, desenvolvidas e invadem as telas. Traços vivos e dinâmicos... Para cada um, uma abstração, um lirismo.
(Christian Demilly. Arte em movimentos e outras correntes do século XX, 2016. Adaptado.)
O comentário do historiador Christian Demilly aplica-se à obra reproduzida em:
A descrição de Christian Demilly fornecida faz menção a "uma abstração não geométrica" que "não representa nenhuma realidade" e se afasta de "formas precisas". Essas informações só se aplicam à pintura de João Miró (alternativa D), o que é confirmado pela ideia de exploração de cores, formas e luz e pela presença no quadro de "traços vivos e dinâmicos".




