A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a Deus, muito menos de fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tentativa de criar a maior quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados.
RACHELS. J. Os elementos da filosofia moral. Barueri-SP: Manole. 2006.
Os parâmetros da ação indicados no texto estão em conformidade com uma
O pensamento moral de J. Bentham, filósofo do século XIX, fundamenta-se no chamado princípio da utilidade: é moralmente correta a ação que corresponder à maior felicidade possível para o maior número possível de pessoas. Esse tipo de raciocínio procura superar princípios metafísicos, ou que vão além da prática. Por isso, representa uma forma de pensamento de caráter pragmático (relativo à prática), que considera as consequências ou finalidades das ações, em oposição a uma visão baseada em deveres, ou deontológica.