Apesar de muitas crianças e adolescentes terem a Barbie como um exemplo de beleza, um infográfico feito pelo site Rehabs.com comprovou que, caso uma mulher tivesse as medidas da boneca de plástico, ela nem estaria viva.

Não é exatamente uma novidade que as proporções da boneca mais famosa do mundo são absurdas para o mundo real. Ativistas que lutam pela construção de uma autoimagem mais saudável, pesquisadores de distúrbios alimentares e pessoas que se preocupam com o impacto da indústria cultural na psique humana apontam, há anos, a influência de modelos como a Barbie na distorção do corpo feminino. 

Pescoço

Com um pescoço duas vezes mais longo e 15 centímetros mais fino do que o de uma mulher, a Barbie seria incapaz de manter sua cabeça levantada.

Cintura

Com uma cintura de 40 centímetros (menor do que a sua cabeça), a Barbie da vida real só teria espaço em seu corpo para acomodar metade de um rim e alguns centímetros de intestino.

Quadril

O índice que mede a relação entre a cintura e o quadril da Barbie é de 0,56, o que significa que a medida da sua cintura representa 56% da circunferência de seu quadril. Esse mesmo índice, em uma mulher americana média, é de 0,8. 

Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 2 maio 2015.

Ao abordar as possíveis influências da indústria de brinquedos sobre a representação do corpo feminino, o texto analisa a 

  • a

    noção de beleza globalizada veiculada pela indústria cultural. 

  • b

    influência da mídia para a adoção de um estilo de vida salutar pelas mulheres. 

  • c

    relação entre a alimentação saudável e o padrão de corpo instituído pela boneca. 

  • d

    proporcionalidade entre a representação do corpo da boneca e a do corpo humano. 

  • e

    influência mercadológica na construção de uma autoimagem positiva do corpo feminino. 

No excerto, analisam-se medidas da boneca Barbie para mostrar como suas proporções não poderiam representar de modo fidedigno um corpo humano.