As mudanças nas partes superficiais do globo pareciam improváveis de acontecer se a Terra fosse sólida até o centro. Desse modo, imaginei que as partes internas poderiam ser um fluido mais denso e de densidade específica maior que qualquer outro sólido que conhecemos, que assim poderia nadar no ou sobre aquele fluido. Assim, a superfície da Terra seria uma casca capaz de ser quebrada e desordenada pelos movimentos violentos do fluido sobre o qual repousa.

(Benjamin Franklin apud Frank Press et al.
Para entender a Terra, 2006. Adaptado.)

As hipóteses apresentadas por Benjamin Franklin em 1782 corroboram a teoria

  • a

    da epirogênese, na qual as camadas do relevo desnivelam-se a partir de rupturas. 

  • b

    das estruturas geológicas, na qual as formas do relevo derivam das rochas do subsolo. 

  • c

    da sismologia, na qual as ondas sísmicas atravessam as partes internas do planeta. 

  • d

    das eras geológicas, na qual alterações na crosta ocorrem em longos intervalos de tempo. 

  • e

    da deriva continental, na qual as placas tectônicas deslizam sobre a astenosfera.

O texto, ao citar que “a superfície da Terra seria uma casca capaz de ser quebrada”, evidencia que se trata da camada superficial, denominada litosfera. Esta se caracteriza por ser rochosa e fragmentada em diversas placas tectônicas, as quais deslizam sobre a astenosfera. A movimentação das placas promoveu a deriva continental e levou a Pangeia a se separar, transformando-se nos atuais continentes.