Com relação ao referendo que consultou os cidadãos do Reino Unido a respeito da permanência ou saída de seu país da União Europeia (UE), realizado em junho de 2016, leia as afirmações a seguir.

I A consulta foi vinculante, na medida em que o resultado do referendo deve ser efetivado pelo Poder Executivo.

II O referendo foi uma promessa da campanha de 2015 do Partido Conservador, que se comprometeu em realizá-lo.

III A consulta dividiu a população: os mais jovens votando pela saída e os mais velhos pela permanência na UE.

Está correto o que se afirma em 

  • a

    II, apenas. 

  • b

    I e II, apenas. 

  • c

    I e III, apenas. 

  • d

    II e III, apenas. 

  • e

    I, II e III.

No referendo que consultou os cidadãos do Reino Unido a respeito da permanência ou saída de seu país da União Europeia (UE), realizado em junho de 2016, o Brexit (palavra criada pela fusão de "Britain" e "exit", ou saída da Grã-Bretanha) recebeu 51,9% dos votos contra 48,1% pela permanência na UE.

         A votação foi bastante dividida. O interior da Inglaterra e o País de Gales apoiaram majoritariamente a saída da UE, enquanto Londres, Escócia e Irlanda do Norte optaram pela permanência. Em relação às faixas etárias, 64% dos britânicos entre 18 e 24 anos prefeririam ficar na UE. Entre aqueles com mais de 65 anos, a vontade de deixar a União Europeia venceu com 58% dos votos. (Obs.: O candidato deveria ficar muito atento, pois a charge utilizada na questão induzia ao processo inverso.)

         Tecnicamente, o plebiscito não é vinculante, ou seja, a vontade popular não seria necessariamente soberana. Em tese, o Parlamento poderia vetar a saída do bloco, mas analistas consideram que contrariar os eleitores seria um suicídio político para muitos conservadores – que atualmente controlam o Legislativo. O primeiro-ministro David Cameron, do Partido Conservador, que propôs o plebiscito, mas era contra a saída, acabou renunciando dias depois do resultado.