A segregação residencial é uma das mais fortes expressões da segregação espacial existente nos grandes centros urbanos do país, como no caso de São Paulo, tal como retratada nos mapas a seguir.


IBGE/SMDU – 2010

Com base no texto e nos mapas, é correto afirmar que a segregação residencial na cidade de São Paulo é 

  • a

    um processo espacial que separa a cidade em áreas de forte homogeneidade social interna e de acentuada disparidade entre elas. 

  • b

    um tipo de distribuição espacial em saltos, na qual os diferentes grupos sociais estão localizados em áreas intercaladas entre si. 

  • c

    uma metáfora espacial que descreve tipos diferentes de população, promovendo a interação que reduz preconceitos e favorece a tolerância. 

  • d

    uma forma de ocupação que resulta da distribuição homogênea da infraestrutura e dos serviços de uso coletivo pelo espaço urbano. 

  • e

    um exemplo de redução do espaço ocupado pela população de baixa renda, em contraste com a ampliação das áreas ocupadas pela população de alto poder aquisitivo.

O mapa mostra a distribuição da população em São Paulo de acordo com a renda domiciliar. Observa-se uma forte segregação socioespacial na cidade, pois a população com maior renda domiciliar está concentrada próxima à região central da cidade, enquanto as zonas periféricas apresentam famílias com baixa renda, especialmente nos bairros mais afastados do centro. Com isso, observa-se uma forte disparidade entre os bairros de acordo com a renda familiar.