Encontram-se assinaladas no mapa, sobre as fronteiras dos países atuais, as rotas eurasianas de comércio a longa distância que, no início da Idade Moderna, cruzavam o Império Otomano, demarcado pelo quadro. A respeito dessas rotas, das regiões que elas atravessavam e das relações de poder que elas envolviam, é correto afirmar que

  • a

    a China, com baixo grau de desenvolvimento político e econômico, era exportadora de produtos primários para a Europa.

  • b

    a Índia era uma economia fracamente vinculada ao comércio a longa distância, em vista da pouca demanda por seus produtos.

  • c

    a Europa, a despeito do poder otomano, exercia domínio incontestável sobre o conjunto das atividades comerciais eurasianas.

  • d

    a África Ocidental se encontrava em posição subordinada ao poderio otomano, funcionando como sua principal fonte de escravos.

  • e

    o Império Otomano, ao intermediar as trocas a longa distância, forçou os europeus a buscar rotas alternativas de acesso ao Oriente.

Observando-se o mapa, percebe-se a posição estratégica do Império Islâmico Otomano, que, no início da Idade Moderna, controlava parte do mar Mediterrâneo e seu litoral oriental. Este "mar no meio das terras" liga os continentes africano, europeu e asiático, constituindo-se, assim, um verdadeiro eixo econômico entre as rotas comerciais de longa distância. Entre as consequências desse controle, destaca-se a coleção de tentativas da Europa Cristã para buscar rotas alternativas para o Oriente, e como a circum-navegação da África e navegações atlânticas para o ocidente, na tentativa de dar a volta ao mundo.