Apesar da queda de preço que vêm sofrendo nos últimos anos, algumas commodities minerais continuam sendo importante fonte para a pauta de exportações do Brasil. Na figura a seguir, observamos vias de escoamento (os corredores de exportação) da Amazônia Oriental, partindo de três municípios paraenses: Oriximiná, Parauapebas e Ipixuna do Pará.


(Adaptado de M. de A. Monteiro; M. C. N. Coelho; E. J. da S. Barbosa, Fronteira, corredores de exportação e rede urbana na Amazônia Oriental. Revista 
GEOgraphia, Rio de Janeiro, v. 13, n. 26, p. 47, 2011.)

Identifique o produto extraído em cada um dos municípios e a via de escoamento correspondente:

  • a

    cobre, corredor baixo Amazonas; bauxita, corredor Carajás; ferro, corredor do vale do rio Capim. 

  • b

    bauxita, corredor baixo Amazonas; ferro, corredor Carajás; caulim, corredor do vale do rio Capim.

  • c

    carvão mineral, corredor Carajás-Tocantins; caulim, corredor do vale do rio Capim; bauxita, corredor baixo Amazonas. 

  • d

    ferro, corredor Carajás; bauxita, corredor baixo Amazonas; cobre, corredor do vale do rio Capim.

A cidade de Oriximiná, localizada na porção norte do estado do Pará, às margens do rio Trombetas — afluente do baixo Amazonas — é um dos maiores centros produtores de bauxita (minério de alumínio).
No mesmo estado, encontra-se a maior reserva de elevado teor de minério de ferro do mundo — a serra dos Carajás. A produção dessa área, voltada para o mercado externo, é escoada pelo corredor Carajás, por meio do sistema ferrovia-porto.
Também no Pará, há expressivas reservas de caulim nas imediações de Paragominas. Esse recurso, utilizado na produção de papel, cosméticos, etc., é escoado pelo corredor do vale do rio Capim, integrado ao sistema hídrico paraense.