“Rios caudalosos, florestas impenetráveis, tribos indígenas desconhecidas e histórias de animais gigantes que se alimentam de seres humanos. Um cenário assustador para a maioria, mas perfeito para aventureiros em busca de fama e riqueza no final do século XIX e início do XX. Foi nessa época que a Amazônia recebeu milhares de trabalhadores para a indústria de extração da borracha e para a construção de uma ferrovia de quase 400 quilômetros, que escoaria essa produção cortando os rios Madeira e Mamoré, a oeste do atual estado de Rondônia.”

(Cristina Romanelli, “A ferro e sangue”. Disponível emhttp://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/a-ferro-e-sangue. Acessadoem 05/08/2016.)

A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

  • a

    era um símbolo de progresso que contrastava com um surto de febre amarela, pois a floresta, com suas características físicas, era um habitat propício para o mosquito do gênero Aedes.

  • b

    era um evidente desperdício de recursos, pois as condições sanitárias da região eram precárias, e contribuiu para um grande surto de cólera, comprometendo o plano de ocupar a fronteira territorial com a Bolívia. 

  • c

    era uma propaganda da pujança brasileira em contraponto aos vizinhos bolivianos e um surto de dengue ocorreu pela presença de imigrantes que não tinham imunidade contra o mosquito do gênero Aedes. 

  • d

    foi bem sucedida, apesar de um surto de malária trazido pelos imigrantes oriundos do Nordeste e que dizimou a população indígena da região.

ERRATA: O gabarito foi alterado para alternativa A na plataforma Plurall.

Durante o período de construção da estrada de Ferro Madeira-Mamoré milhares de trabalhadores morreram por conta da malária, febre amarela e outras doenças tropicais. Como o ambiente era propício para o desenvolvimento de vetores dessas doenças, a quantidade de pessoas infectadas era muito alta, o que justifica o grande número de trabalhadores mortos durante esse período.