“Rios caudalosos, florestas impenetráveis, tribos indígenas desconhecidas e histórias de animais gigantes que se alimentam de seres humanos. Um cenário assustador para a maioria, mas perfeito para aventureiros em busca de fama e riqueza no final do século XIX e início do XX. Foi nessa época que a Amazônia recebeu milhares de trabalhadores para a indústria de extração da borracha e para a construção de uma ferrovia de quase 400 quilômetros, que escoaria essa produção cortando os rios Madeira e Mamoré, a oeste do atual estado de Rondônia.”
(Cristina Romanelli, “A ferro e sangue”. Disponível emhttp://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/a-ferro-e-sangue. Acessadoem 05/08/2016.)
A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
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Durante o período de construção da estrada de Ferro Madeira-Mamoré milhares de trabalhadores morreram por conta da malária, febre amarela e outras doenças tropicais. Como o ambiente era propício para o desenvolvimento de vetores dessas doenças, a quantidade de pessoas infectadas era muito alta, o que justifica o grande número de trabalhadores mortos durante esse período.