Os olhos de Iracema, estendidos pela floresta, viram o chão juncado de cadáveres de seus irmãos; e longe o bando dos guerreiros tabajaras que fugia em nuvem negra de pó. Aquele sangue que enrubescia a terra, era o mesmo sangue brioso que lhe ardia nas faces de vergonha.
O pranto orvalhou seu lindo semblante.
Martim afastou-se para não envergonhar a tristeza de Iracema.
O trecho acima integra a obra Iracema, publicada em 1865 por José de Alencar. Considerando este romance em sua inteireza, do trecho em questão, NÃO É CORRETO afirmar que
Iracema abdica de sua condição de virgem sagrada da aldeia tabajara para seguir o amado Martim, passando a viver em terras pitiguaras. Em nenhum momento a índia demonstrará remorso ou arrependimento por essa decisão, tomada sob influência do sentimento máximo do Romantismo: o amor.