"Um bilhão de seres humanos [...] dispõem, no começo do século XXI, de menos de um dólar por dia para viver; esse número figura no documento intitulado Objetivos do milênio para o desenvolvimento (OMD), adotado por 180 nações e assinado por 147 chefes de Estado na Assembleia do milênio reunida na ONU em setembro de 2000."

(Alain RENAUT. Um mundo justo é possível? [traduzido de Un monde juste est-il possible?], Paris:Stock, 2013, p. 19)

Agora, em meados da segunda década do século XXI, pode ser afirmado que

  • a

    nos países em desenvolvimento, generalizam-se ações estratégicas de desenvolvimento, dando proeminência ao Estado como ordenador dos mercados. 

  • b

    os objetivos para o desenvolvimento social são o centro das políticas econômicas de austeridade fiscal, hoje compreendidas como a chave para controlar o Estado. 

  • c

    objetivos para o desenvolvimento implicam projetos de futuro, que podem ser projetos nacionais ou de outra escala; isso mantém a importância do papel do Estado. 

  • d

    os países signatários do documento se comprometeram a implantar projetos de desenvolvimento, e por isso vemos proliferar no mundo políticas de combate à desigualdade social.

Os Objetivos do milênio para o desenvolvimento, acordados no ano 2000, tinham como previsão de implantação das metas o ano de 2015. É possível observar, de fato, diversas políticas (acertadas ou não) de combate à desigualdade no mundo, as quais vão ao encontro dos objetivos traçados no final do século XX. Tais iniciativas contam, ainda, com a participação de ONGs.