Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo uma outra não prevista.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.

Nesse texto, a autora apresenta reflexões sobre o processo de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem. Essa função da linguagem torna-se evidente pelo fato de o texto 

  • a

    ressaltar a importância da intertextualidade. 

  • b

    propor leituras diferentes das previsíveis.

  • c

    apresentar o ponto de vista da autora. 

  • d

    discorrer sobre o ato de leitura. 

  • e

    focar a participação do leitor.

A função metalinguística é aquela em que o código reflete sobre o próprio código, ou seja, a linguagem aborda a própria linguagem. É o que ocorre no texto selecionado, que trata do próprio ato de leitura, com o objetivo de explicá-lo ao leitor.