O mapa apresenta a predominância do princípio do jus soli nos países do continente americano – situação em que a nacionalidade é adquirida pelo nascimento no território, independentemente da origem dos pais.
A opção pelo modelo pode ser explicada pelo contexto das independências, quando os países americanos buscaram atrair imigrantes para povoar seus territórios e fortalecer os novos Estados em formação. Assim, adotar o jus soli facilitava a integração de filhos de estrangeiros nascidos no país, fomentando a coesão nacional.
De forma oposta, na Europa predominou o jus sanguinis, refletindo práticas sociais mais antigas que valorizam a ascendência familiar na definição da nacionalidade e restringem a sua ampliação para os nascidos no estrangeiro.
