A questão apresenta um relato de Mariano Moreno (1778-1811), tradutor argentino das obras de Rousseau ao espanhol em princípios do século XIX. No excerto, o próprio Moreno afirma que, em sua opinião, Rousseau “teve a desgraça de delirar em matérias religiosas” e, por conta disso, o tradutor optou por suprimir essas passagens e capítulos da tradução à língua espanhola. Dessa forma, as concepções individuais de Moreno interferiram diretamente sobre as edições da obra de Rousseau em circulação pela Argentina no período.
