Em um experimento de laboratório, duas barras metálicas, A e B, são carregadas com cargas opostas e imersas em óleo. Farelo de milho é jogado sobre o óleo e, após um certo tempo, o farelo assume o formato das linhas de campo elétrico entre as barras. A figura representa a vista superior desse experimento.
ALMEIDA, M. A. T. Introdução às ciências físicas 2 — volume 4:
módulo 4. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2007 (adaptado).
Ao repetir o experimento colocando um cilindro metálico oco entre as placas, o esquema que representa o formato das linhas de campo assumido pelo farelo é:
A colocação de um cilindro metálico oco entre as barras eletrizadas provoca, por indução eletrostática, uma polarização das suas cargas elétricas livres, de modo a provocar a migração de cargas negativas para a face do cilindro que está mais próxima da barra positiva e de cargas positivas na face oposta, como ilustrado a seguir:
Esse cilindro, apesar de polarizado, encontra-se em equilíbrio eletrostático e, portanto, o campo elétrico em seu interior é nulo, ou seja, não há linhas de força em seu interior. Além disso, por convenção, as cargas positivas são fonte de linhas de força e as cargas negativas são sorvedouros de linhas de força. Por isso, o esquema que melhor representa a nova configuração das linhas de campo elétrico encontra-se na alternativa E.