Durante a ditadura do Estado Novo (1937 – 1945), o governo Vargas dedicou-se a destacar e valorizar a cultura nacional a partir de uma visão simplificada e estereotipada acerca das realidades da sociedade e da cultura brasileiras. Nesse cenário, era fundamental o controle sobre as narrativas da história do Brasil, como ferramenta de dominação social. Assim, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), fundado em 1939, tinha como principal função a propagação da imagem de um povo orgulhoso e satisfeito com os rumos da nação. Vale destacar que o Brasil estava alinhado à política da Boa Vizinhança, que buscava sempre apresentar o país de forma positiva aos olhos dos norte-americanos.