No texto, o filósofo francês Michel Foucault chama a atenção para a dicotomia entre corpo e alma. Tal separação remonta à tradição da metafísica clássica – que se consagrou entre filósofos antigos e medievais, como Platão e Agostinho –, na qual se buscava a essência e a verdade da condição humana em formas transcendentais, isto é, fora das formas sensíveis da realidade.