I remember being caught speaking Spanish at recess [...] I remember being sent to the corner of the classroom for “talking back” to the Anglo teacher when all I was trying to do was tell her how to pronounce my name. “If you want to be American, speak ‘American’. If you don’t like it, go back to Mexico where you belong”.

“I want you to speak English […]”, my mother would say, mortified that I spoke English like a Mexican. At Pan American University, I and all Chicano students were required to take two speech classes. Their purpose: to get rid of our accents.

ANZALDÚA, G. Borderlands/La Frontera: The New Mestiza.
San Francisco: Aunt Lute Books, 1987.

O problema abordado nesse texto sobre imigrantes residentes nos Estados Unidos diz respeito aos prejuízos gerados pelo(a)

  • a

    repúdio ao sotaque espanhol no uso do inglês.

  • b

    resignação diante do apagamento da língua materna.

  • c

    escassez de oportunidades de aprendizado do espanhol.

  • d

    choque entre falantes de línguas distintas de diferentes gerações.

  • e

    concorrência entre as variações linguísticas do inglês e as do espanhol.

O texto aborda o preconceito linguístico enfrentado por imigrantes latinos nos EUA, em especial falantes de espanhol. Eles sofrem represálias por falarem inglês com marcas de sua língua materna, como no caso da professora que desqualifica sua fala ou da universidade que obriga alunos Chicanos a frequentarem aulas de pronúncia para "eliminar" o sotaque ("I and all Chicano students were required to take two speech classes. Their purpose: to get rid of our accents"). Portanto, isso demonstra repúdio ao sotaque espanhol no uso do inglês.