Leia o texto e observe a figura a seguir para responder à questão.

Os meses de abril e maio de 2024 foram marcados tanto pela ocorrência de ondas de calor, que elevaram acima da média as temperaturas em estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte do Sul, quanto pela ocorrência de precipitações intensas e concentradas, que desencadearam alagamentos, inundações e movimentos gravitacionais de massa no Rio Grande do Sul. Essas regiões são marcadamente urbanizadas, abrigando grande contingente da população brasileira que vive em cidades, agora sujeitas à incidência de eventos extremos.

Frente a esse cenário, são imprescindíveis, no enfrentamento dos problemas a curto, médio e longo prazos, as ações de planejamento territorial.

Considerando os fenômenos meteorológicos atuantes no Brasil e tendo em vista as informações do texto e da figura anterior, pode-se afirmar que a ocorrência das

  • a

    precipitações extremas no período apresentado ficou restrita ao Rio Grande do Sul, pois a frente fria não avançou, por conta do bloqueio decorrente da Baixa Pressão, em direção ao interior do país. 

  • b

    ondas de calor no período está associada a eventos de precipitação extrema, pois as Altas Pressões Atmosféricas dão origem às nuvens de tempestades que formam as frentes frias. 

  • c

    precipitações extremas no período ocorreu no centro das áreas de Alta Pressão e de Baixa Pressão, sendo que nas bordas desses sistemas se formaram as ondas de calor com tempo seco e temperaturas altas. 

  • d

    ondas de calor tem origem na formação de zonas de Alta Pressão; essas zonas, além de formarem tempo seco e, nesse caso, temperatura elevada, bloqueiam o avanço de frentes frias para o interior do país.

Os eventos climáticos extremos ocorridos no Sul do Brasil, em 2024, aconteceram, entre outras razões, em decorrência da formação de uma zona de alta pressão sobre a porção central do Brasil – uma das consequências de um intenso El Niño – resultando em uma frente estacionária que, associada à onda de calor, impediu seu avanço sobre o Brasil e concentrou as chuvas no Sul. Essa zona de alta pressão, com ventos descendentes e mais densos, além de impedir a formação de chuvas, pressiona a camada de ar mais quente, próxima à superfície, comprimindo o ar quente e elevando a temperatura.