No início dos anos 1990, um cientista de Yale, universidade nos Estados Unidos, usara as células HeLa para descobrir que as células humanas cancerosas contêm uma enzima chamada telomerase, que reconstrói seus telômeros. A presença de telomerase permite às células regenerarem seus telômeros indefinidamente. Isso explicou a mecânica da imortalidade das células cancerosas HeLa.
(Rebecca Skloot. A vida imortal de Henrietta Lacks, 2011. Adaptado.)
O mecanismo descrito no excerto está relacionado ao fato de
Os telômeros são regiões terminais dos cromossomos, constantemente reduzidas nas sucessivas divisões mitóticas. A enzima telomerase reconstitui os telômeros, adicionando a eles novos nucleotídeos, proporcionando às células cancerosas a capacidade indefinida de regenerar essas regiões cromossômicas.