O termo Indústria Cultural surgiu para caracterizar a produção industrial de bens culturais como mercadoria. Os produtos culturais como filmes, programas de rádio, programas de TV, revistas etc., estão subordinados à mesma racionalidade técnica e ao mesmo esquema de organização e planejamento administrativo da fabricação de automóveis em série ou de projetos de urbanismo.

A arte, que tem sua “aura” devido ao fato de ser única, especial e para poucos, se enfraquece na Indústria Cultural. Ela perde essa aura, pois a racionalidade técnica passa a subordinar os fatos de cultura a um princípio de serialização e a uma padronização, massificando-os. A Indústria Cultural é, acima de tudo, a denúncia do processo de mercantilização de artefatos culturais.

As opções a seguir apresentam características da Indústria Cultural (IC), à exceção de uma. Assinale-a.

  • a

    Os produtos consumidos por meio da IC são absorvidos como modelos de vida e colocados em prática pelos indivíduos.

  • b

    As grandes estrelas da mídia são, ao mesmo tempo, humanas e divinas; mais que objetos de admiração, tornam-se modelos culturais.

  • c

    Os meios de comunicação encorajam o espírito crítico e estimulam a liberdade individual com a finalidade de tornar mais sensível o gosto popular.

  • d

    A produção em série e a promoção publicitária acarretam a homogeneização dos padrões de gosto, o que promove uma deterioração da cultura genuína.

  • e

    A publicidade é fundamental para a manutenção e a sobrevivência da IC, em que cada anúncio transforma a realidade, alimentando um mundo mágico e irreal.

O que permite a difusão da informação por intermédio da racionalidade técnica subordina os fatos culturais, propiciando sua padronização, massificação e, portanto, uma antítese à liberdade das individualidades.