A garganta é a gruta que guarda o som
A garganta está entre a mente e o coração
Vem coisa de cima, vem coisa de baixo e de repente um nó (e o que eu quero dizer?)
Às vezes, acontece um negócio esquisito
Quando eu quero falar eu grito, quando eu quero gritar eu falo, o resultado
Calo.
ESTRELA D’ALVA, R. em Disponível em: https://claudia.abril.com.br.
Acesso em: 23 nov. 2021 (fragmento).
A função emotiva presente no poema cumpre o propósito do eu lírico de
A função emotiva se explicita no excerto com o uso da primeira pessoa do singular, notadamente em “Quando eu quero falar eu grito, quando eu quero gritar eu falo, o resultado / Calo.”. Nessa passagem, o eu lírico trata de suas próprias dificuldades de expressão – que, por conseguinte, são dificuldades de comunicação.