TEXTO I

TEXTO II

Em 1933, a obra Eternos caminhantes ingressou em urna das primeiras edições das exposições de Arte Degenerada, promovida por membros do partido nazista alemão. Nos anos seguintes, ela voltaria a ser exibida na mostra denominada Exposição da Vergonha, promovida por pequenos grupos abastados. Em 1937, essa obra foi confiscada pelo Ministério da Propaganda daquele país, na grande ação nacional-socialista contra a Arte Degenerada”.

SCHWARTZ. J. Perseguição à Arte Moderna em tempos de
guerra.
São Paulo. Museu Lasar Segall. 2018 (adaptado).

Quase cinquenta obras de Lasar Segall foram confiscadas pelo regime totalitário alemão na primeira metade do século XX, entre elas a obra Eternos caminhantes, considerada degenerada por

  • a

    representar uma estética tida como inconveniente para o ideário político vigente.

  • b

    manifestar um posicionamento político-cultural concebido por grupos de oposição.

  • c

    expressar a cultura artística por meio da representação parcial do corpo humano.

  • d

    apresentar uma composição que antecipa o imaginário artístico germânico.

  • e

    estimular discussões sobre o papel da arte na construção coletiva de cultura.

A obra “Eternos Caminhantes”, de Lasar Segall, foi exposta em 1933, como uma ilustração do que se considerava arte degenerada. Outra exposição confirma a opinião do regime totalitário alemão sobre a tela: “Exposição da Vergonha”, o que ocasionou seu confiscado pelo governo porque a estética a que está aliada não corresponde ao ideário político vigente à época naquele país: o nazismo. O regime defendia obras cuja concepção aproximava-se do ideal de beleza clássico.