Texto 1
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que a ingestão de açúcares livres esteja abaixo de 5% da ingestão total de energia diária para o nosso organismo. Como alternativa aos açúcares livres, tem-se intensificado o uso de adoçantes não nutritivos, como, por exemplo, sacarina, sucralose, stevia e aspartame. A própria OMS atualmente recomenda que adoçantes não sejam utilizados para controlar a massa corporal, pois não oferecem benefício na redução da gordura corporal. Uma bebida muito consumida no cotidiano, o refrigerante, apresenta esses dois aspectos para os quais a OMS chama atenção: os comuns têm cerca de 11 g de açúcar por 100 mL e os diets contêm adoçantes não nutritivos.
O gráfico a seguir apresenta o consumo médio de refrigerante por habitante por ano, no período de 2010 a 2021, no Brasil.
Dados:
i) ingestão total de energia diária para adultos: 8400 kJ (recomendação da OMS).
ii) energia por grama de açúcar: 16,5 kJ.
De acordo com as informações do gráfico e do texto 1, pode-se afirmar que a média de consumo diário de açúcar, por habitante, para cada ano, devido somente à ingestão de refrigerante,
Utilizando como referência os anos de 2010 e 2021, tem-se:
2010
Massa de açúcar consumido anualmente
Massa de açúcar consumido diariamente
Energia total
2021
Massa de açúcar consumido anualmente
Massa de açúcar consumido diariamente
Energia total
Analisando os valores percentuais obtidos, é possível notar que, no início do período observado (2010), o percentual energético proveniente da ingestão de açúcares livres era superior ao recomendado pela OMS (5%), o que não ocorre no final do período (2021). Logo, pode-se afirmar que há uma redução na ingestão de açúcares livres em relação ao consumo de refrigerante, o que indica uma melhora na conscientização da população.